A edição de 30.agosto.2006 da revista Veja trouxe uma reportagem especial sobre o açúcar, em matéria assinada por Giuliana Bergamo e Paula Neiva. Essa reportagem traz informações muito importantes, em particular dados das mais recentes pesquisas sobre os efeitos desse alimento e a saúde das pessoas. Algumas conclusões dessa reportagem:
-o açúcar é um alimento puramente calórico, sem nenhum valor nutricional;
-está associado à obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares, entre outros;
-por não ter nutrientes, sua digestão é muito rápida (portanto, possui elevada carga glicêmica);
-aumenta o depósito de gordura dentro das células;
-sua ingestão freqüente ou em excesso pode levar a uma condição chamada "resistência à insulina", que por sua vez pode levar ao diabetes.
Em outra edição, do dia 23 de setembro de 2009 (nº 2.131), em mais uma matéria de capa, o tema voltou. Desta vez, fica claro que o consumo de açúcar é o grande responsável pela crise mundial de obesidade, que se torna um problema de saúde pública crescente em todos os países. Esta reportagem mostra como "o açúcar começa a ser considerado um vilão da saúde humana, um veneno tão prejudicial que merece ser tratado com o mesmo rigor empregado contra (...) o tabaco", e como seu consumo exagerado pode ser associado a quase todas as moléstias degenerativas, de ataques cardíacos a derrames cerebrais e diabetes.
Estas matérias podem ser lidas integralmente aqui: http://www.veja.com.br/ .
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Diabetes no mundo
Em uma edição mais recente, desta vez da revista Época, o tema retorna em mais uma reportagem de capa, muito abrangente e informativa. Está na edição nº 610, de 23.jan.2010, que também pode ser lida integralmente, com os infográficos animados, em http://www.epoca.com.br/ .
Com tendência de crescimento em âmbito mundial, devido a hábitos de vida como sedentarismo e alimentação pouco saudável, o diabetes tipo 2 deverá atingir 226,5 milhões de pessoas em todo o mundo, em 2012. Desse total, aproximadamente 8,2 milhões estarão no Brasil.
Doença silenciosa, pode levar a complicações como perda da visão, problemas renais e, em casos mais avançados, à amputação de membros, doenças cardíacas e outras. Como a regra é que os pacientes fiquem dependentes de medicação para o resto da vida, a possibilidade de uma cirurgia (por enquanto, em fase experimental) que reverta esse quadro é vista como promissora e pode beneficiar os portadores do tipo 2, que são aqueles que adquiriram a doença ao longo da vida. As pesquisas tornam mais próxima a possibilidade de remissão de uma doença até agora irreversível.